segunda-feira, 28 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Breve vislumbre
Por
J.
Na escuridão vagueava
Desde longos tempos;
Cego pela falta de iluminação,
Em vão procurava
Doces novos ventos.
Horas e horas,
Milhares delas passaram
Sem que um resquício de luz
Iluminasse a minha agora
pálida pele.
A melodia dos voadores
Passava pelas paredes
Que me confinavam.
Subitamente,
Eis que aparece um pequeno
Raio de luz, uma falha
No muro que me separa
Abriu-se,
Deixou passar uma visão de esplendor.
Apreciei,
Fiquei sem palavras
Para tal visão doutro Mundo;
Ganhei novo calor
E alguma cor,
Procurei conjugar frases
Sem saber pronunciar
Os mais simples vocábulos.
Quando tudo parecia um sonho,
Uma realidade prestes a consumar-se,
A observação termina
E dou por mim de novo no escuro,
Procurando incessantemente
Por esse momento perdido,
Que nunca mais experimentarei.
Desde longos tempos;
Cego pela falta de iluminação,
Em vão procurava
Doces novos ventos.
Horas e horas,
Milhares delas passaram
Sem que um resquício de luz
Iluminasse a minha agora
pálida pele.
A melodia dos voadores
Passava pelas paredes
Que me confinavam.
Subitamente,
Eis que aparece um pequeno
Raio de luz, uma falha
No muro que me separa
Abriu-se,
Deixou passar uma visão de esplendor.
Apreciei,
Fiquei sem palavras
Para tal visão doutro Mundo;
Ganhei novo calor
E alguma cor,
Procurei conjugar frases
Sem saber pronunciar
Os mais simples vocábulos.
Quando tudo parecia um sonho,
Uma realidade prestes a consumar-se,
A observação termina
E dou por mim de novo no escuro,
Procurando incessantemente
Por esse momento perdido,
Que nunca mais experimentarei.
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