Vampiro,
Tu que te escondes nas sombras
E enganas o pobre ignorante
Que passeia,
Inocente,
Crendo numa liberdade alegórica.
Vampiro,
Como tantos podem cair de novo
Na tua armadilha mortal?
Entre corte e corte o sangue jorra,
Hemorragias sem fim
E sem previsão
Destroem um futuro
Que se prevê inexistente.
Quase seco,
O corpo é deixado às mãos de abutres
Sedentos de carne putrefacta,
Seca após décadas
De consumo em lume brando.
Vampiro,
Enganarás de novo o pobre ignorante
Que passeia,
Inocente,
Procurando nova liberdade alegórica?
Vampiro,
Entregá-lo-ás de novo
A abutres cantantes?
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