Um palmo de alcance
Precede a minha visão do passado,
Denso nevoeiro esconde
Um futuro que tento não prever,
Não planear.
Escurece a passagem,
Sombra esquecida desaparece
Nas entrelinhas do destino
Amargurado,
Pendurado numa parede
Decadente sem sustento.
Jornada ao fim do fim,
Grito plenos pulmões
Na vaga esperança
De sons serem ouvidos e decifrados.
Som desumano povoa o ar
Em meu redor.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Eterno Apeadeiro
Por
J.
Olho para cima
E procuro uma pequena luz,
Um simples sinal de tão singela
Existência;
Nuvens toldam-me o julgamento.
Visito-me, incessantemente;
Tento encontrar explicação
Para a negação não me ser possível.
Sou um eterno apeadeiro,
Desactivado pelo tempo,
Abandonado;
A única carruagem que passou e parou,
Fê-lo por um momento,
Nem permitiu sentir o seu aconchego.
À janela vi um vulto
Olhando sorridente,
Acompanhado de nostalgia
Mas desejoso do amanhã;
Ela desaparece no nevoeiro
E deixa-me nesta viagem estática.
E procuro uma pequena luz,
Um simples sinal de tão singela
Existência;
Nuvens toldam-me o julgamento.
Visito-me, incessantemente;
Tento encontrar explicação
Para a negação não me ser possível.
Sou um eterno apeadeiro,
Desactivado pelo tempo,
Abandonado;
A única carruagem que passou e parou,
Fê-lo por um momento,
Nem permitiu sentir o seu aconchego.
À janela vi um vulto
Olhando sorridente,
Acompanhado de nostalgia
Mas desejoso do amanhã;
Ela desaparece no nevoeiro
E deixa-me nesta viagem estática.
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