Um palmo de alcance
Precede a minha visão do passado,
Denso nevoeiro esconde
Um futuro que tento não prever,
Não planear.
Escurece a passagem,
Sombra esquecida desaparece
Nas entrelinhas do destino
Amargurado,
Pendurado numa parede
Decadente sem sustento.
Jornada ao fim do fim,
Grito plenos pulmões
Na vaga esperança
De sons serem ouvidos e decifrados.
Som desumano povoa o ar
Em meu redor.
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