sábado, 24 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Eterna Queda
Por
J.
Não consigo sentir;
Caminho em direcção à obscuridade;
Caindo mais fundo,
O vento bate-me na cara,
Sinto a liberdade cada vez mais perto,
Um desafogo mundano,
Um refugio no momento.
O mais profundo amor dissolve-se
Diante meus olhos,
E sem que nada ampare minh'alma
Peço redenção ao corpo.
Nada quero,
Por nada vivo,
Afogo-me nesta eterna queda
Rectilínea
Sem saber quando o fundo
Encontrarei.
Diante meus olhos
O mais profundo amor dissolve-se;
Uma teia enreda-me cada vez mais
Enquanto caiu cada vez mais depressa
No medo.
Clamo por ajuda,
Mas a resposta provém do eco
Incessante da minha voz dissonante;
Clamo por sentir paz,
Desta vez sem nada obter;
Grito!
Agora nem o eco responde,
Afugentei-o,
À semelhança de outro ser
Incompreendido;
Apenas me resta esperar pelo fundo,
Pela resposta,
Pelo eco.
Caminho em direcção à obscuridade;
Caindo mais fundo,
O vento bate-me na cara,
Sinto a liberdade cada vez mais perto,
Um desafogo mundano,
Um refugio no momento.
O mais profundo amor dissolve-se
Diante meus olhos,
E sem que nada ampare minh'alma
Peço redenção ao corpo.
Nada quero,
Por nada vivo,
Afogo-me nesta eterna queda
Rectilínea
Sem saber quando o fundo
Encontrarei.
Diante meus olhos
O mais profundo amor dissolve-se;
Uma teia enreda-me cada vez mais
Enquanto caiu cada vez mais depressa
No medo.
Clamo por ajuda,
Mas a resposta provém do eco
Incessante da minha voz dissonante;
Clamo por sentir paz,
Desta vez sem nada obter;
Grito!
Agora nem o eco responde,
Afugentei-o,
À semelhança de outro ser
Incompreendido;
Apenas me resta esperar pelo fundo,
Pela resposta,
Pelo eco.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Carta para Eu
Por
J.
Olá Eu,
Sempre perdido,
Disfuncional,
Procuras perder sem derrota
Uma vitória sempre fácil.
Só Tu
Consegues deturpar
A realidade fina e pura
De um grão de Luar
Numa noite coberta.
Só Tu
Pretendes alcançar o inatingível,
Mover o inamovível
E criar o impossível,
Assumindo responsabilidade
Pelos erros e misconcepções
De outrém.
Oh Eu,
Porque não consegues viver em desafogo
Sem morosidade,
Os demais fazem-no,
Devias tentar!
O refugio no subterfúgio
É algo atractivo!
Porquê Eu?
Porque te escondes
Numa casa
Que nem Tu pareces entender?
Sempre perdido,
Disfuncional,
Procuras perder sem derrota
Uma vitória sempre fácil.
Só Tu
Consegues deturpar
A realidade fina e pura
De um grão de Luar
Numa noite coberta.
Só Tu
Pretendes alcançar o inatingível,
Mover o inamovível
E criar o impossível,
Assumindo responsabilidade
Pelos erros e misconcepções
De outrém.
Oh Eu,
Porque não consegues viver em desafogo
Sem morosidade,
Os demais fazem-no,
Devias tentar!
O refugio no subterfúgio
É algo atractivo!
Porquê Eu?
Porque te escondes
Numa casa
Que nem Tu pareces entender?
A estática do observador
Por
J.
Ao parapeito da janela
Observo a estática,
Corpos imutáveis
Permanecem na sua original posição,
Ignorando a melodia
Triste que emana
Da janela metafórica.
Tentam sentir algo
Que não compreendem,
Irracionais pedaços de matéria
Inorgânica
Olham directamente
Para um brilho ofuscante
De um céu verde,
Brilhante,
O piano lança acordes,
Sem piedade
Para com as almas perdidas
Nas folhas caídas
De um Outono que agora começa,
Negro.
De mão dada com o destino,
Projecção de sombra na sombra
De uma árvore
Perscruta o infinito,
Procura a razão de paradigmas sem sentido,
Frases soltas
Que marcam
O decaimento
Da Humanidade.
No fundo do tempo
Encontra-se a origem da razão,
Essa que se esconde
Como aquela criança que relembro feliz
Na sua ingenuidade.
Debaixo da mesma árvore,
Olhando para a mesma sombra,
Um tu que questiona o motivo
De tal ocorrência
Recebe resposta infantil
Sem se aperceber da futura
Hipotética
Falência
Do racional.
Já é noite,
O tempo voou;
Negro,
O Outono que agora começa.
Observo a estática,
Corpos imutáveis
Permanecem na sua original posição,
Ignorando a melodia
Triste que emana
Da janela metafórica.
Tentam sentir algo
Que não compreendem,
Irracionais pedaços de matéria
Inorgânica
Olham directamente
Para um brilho ofuscante
De um céu verde,
Brilhante,
O piano lança acordes,
Sem piedade
Para com as almas perdidas
Nas folhas caídas
De um Outono que agora começa,
Negro.
De mão dada com o destino,
Projecção de sombra na sombra
De uma árvore
Perscruta o infinito,
Procura a razão de paradigmas sem sentido,
Frases soltas
Que marcam
O decaimento
Da Humanidade.
No fundo do tempo
Encontra-se a origem da razão,
Essa que se esconde
Como aquela criança que relembro feliz
Na sua ingenuidade.
Debaixo da mesma árvore,
Olhando para a mesma sombra,
Um tu que questiona o motivo
De tal ocorrência
Recebe resposta infantil
Sem se aperceber da futura
Hipotética
Falência
Do racional.
Já é noite,
O tempo voou;
Negro,
O Outono que agora começa.
domingo, 11 de setembro de 2011
Cortex sintetizado
Por
J.
Leio nas entrelinhas
Um desespero continuado,
A palavra errada
Dita inocentemente
Deixa cicatrizes duradouras.
Na introspecção do agora
Relembro o passado,
Como se dia feliz
Fosse revivido
Neste preciso momento.
Como posso dizer adeus
Se o agora dói
E já preconiza
Esse fatídico momento?
Deparo-me com um muro de pedra
No meu cortex sintetizado,
Uma barreira instransponível
Para a resposta irracional.
Como imaginar o agora
Se o amanhã não melhorará
E se o passado se revelou inseguro?
Uma densa camada
De água vaporizada
Tolda-me o julgamento,
Remete-me à despedida
Que tanto quero esquecer,
Quiçá evitar!
Um desespero continuado,
A palavra errada
Dita inocentemente
Deixa cicatrizes duradouras.
Na introspecção do agora
Relembro o passado,
Como se dia feliz
Fosse revivido
Neste preciso momento.
Como posso dizer adeus
Se o agora dói
E já preconiza
Esse fatídico momento?
Deparo-me com um muro de pedra
No meu cortex sintetizado,
Uma barreira instransponível
Para a resposta irracional.
Como imaginar o agora
Se o amanhã não melhorará
E se o passado se revelou inseguro?
Uma densa camada
De água vaporizada
Tolda-me o julgamento,
Remete-me à despedida
Que tanto quero esquecer,
Quiçá evitar!
Beauty of a Beast
Por
J.
Is it time
For one last goodbye?
The splendorous beauty of a beast
I created
May haunt me
For the rest of my life,
Murdering every molecule
From every neurone i possess.
Where can i find balance?
The pejorative sensation
Of impending doom
Strikes at every second,
Filling thoughts and pages.
Nonsense of ideas,
I find myself redundant when confronted
With duality.
The book has too many pages
For the age it demonstrates,
How can some story be erased?
For one last goodbye?
The splendorous beauty of a beast
I created
May haunt me
For the rest of my life,
Murdering every molecule
From every neurone i possess.
Where can i find balance?
The pejorative sensation
Of impending doom
Strikes at every second,
Filling thoughts and pages.
Nonsense of ideas,
I find myself redundant when confronted
With duality.
The book has too many pages
For the age it demonstrates,
How can some story be erased?
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Como dizer Adeus?
Por
J.
E numa noite de Inverno
Requentado,
Café melodioso
Trás memória de dor,
Incompreensão.
Ser livre de toda a mágoa
Neste gélido local,
Ser livre de todo o trabalho
De suportar os alicerces de
Racionalização contínua.
Tentativa
Erro,
Talvez não queira ir
Naquela sempre última despedida,
Curta como música épica
Cortada pela metade.
Como dizer Adeus?
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Saudade
Por
J.
A saudade.
O seu fantasma
Visita-a todas as noites,
Por entre um nevoeiro
Espesso, triste.
O desespero de uma palavra
Mal amada,
Procura letra que descreva
A falta que faz apenas um acento.
Saída de cena,
Desespera por um exercício respiratório
Perto da sua presença.
Onde te podes reencontrar com tal vulto?
O seu fantasma
Visita-a todas as noites,
Por entre um nevoeiro
Espesso, triste.
O desespero de uma palavra
Mal amada,
Procura letra que descreva
A falta que faz apenas um acento.
Saída de cena,
Desespera por um exercício respiratório
Perto da sua presença.
Onde te podes reencontrar com tal vulto?
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