quarta-feira, 27 de julho de 2011

J.

Uma sombra
Percorre o percurso feito,
Procura o erro,
Prepara o ataque
Como uma cascavel
Que descansa debaixo
De uma pedra descansada.

O Sol desce,
Esconde-se atrás de uma duna
Sorridente,
Que não compreende o perigo
Que espreita.

Assassínio,
O caminho a seguir?
Um mentiroso sem valor,
Um imbecil
Em quem não confiam,
O centro do nada
Em que o nada se remete,
Confia e enreda-te,
Foge sem pensar.

Um renegado,
A mordida fatal é desferida
Com poder indescritível.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

Notas Soltas - Porquê?

Sinto a retórica de um "porquê" desajeitado, questões fluem sem que para elas encontre resposta. Pequenas gotas de água tocam na pele sem que as sinta incomodar, e é bom sentir o seu tacto fresco e o aroma que levantam nas ruas de uma cidade cinzenta. As horas passaram sem que conseguisse parar por um segundo, ficando preso a uma inconstante cósmica que se revela mais irritante que a gravidade que me prende neste Mundo. Será assim tão complicado divagar?
O término não é mais sensato que o começo, logo de manhã acordarei com o mesmo pensamento no cérebro, a mesma estática que me impele a lançar palavras, nunca as lançando. Que triste apanágio! Porque viajo sozinho, no meio dum silêncio demasiado melancólico?


Simon & Garfunkel, The Sound of Silence

sexta-feira, 1 de julho de 2011