terça-feira, 24 de agosto de 2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Resposta à Catarina

Bom, visto que agora a "best" Catarina já me lança desafios, decidi responder conforme sei. Espero ser o mais sincero possível.

1. Quem é que nunca vais conseguir esquecer?

Esta é uma pergunta difícil de ser respondida, até porque eu sou alguém que tem uma dificuldade enorme em esquecer quem quer que seja, por muito bem ou mal que me cause. Se por um lado é uma virtude, pelo outro é um defeito enorme que por vezes me "atormenta"... Mas tento nunca esquecer aqueles que por mim lutaram, que fizeram algo para contribuir para a minha felicidade e que estiveram sempre disponíveis para ouvir e ler as minhas racionalizações estúpidas em sem qualquer tipo de fundamento. Sou difícil de aturar, e quem consegue esse feito e gostar de mim pelo que sou merece, sem dúvida, que nunca o/a esqueça. E também uma medalha :p
PS: Sou redundante, eu sei.

2. Alguém comanda a navegação da tua vida?

Não sei. Por muito que se diga, todos somos altamente influenciáveis por factores externos, e nunca ficamos indiferentes a opiniões que até podem colidir com as nossas. No entanto, tento ser o máximo independente, e procuro sempre o meu próprio caminho na "vida", seja lá o que isso for. Aprendi sempre que, quando me deixo influenciar, saio na real merda. Peço desculpa pelo tom jocoso das palavras, mas é a realidade.

domingo, 1 de agosto de 2010

Desabafo lírico



I - Redundância

O vazio está presente,
sempre presente,
nunca se dissipa,
nunca me deixa pensar.

Sinto-me incompleto,
sempre incompleto,
nunca vivo,
nunca me consigo completar.

Abismo profundo,
sempre profundo,
nunca explorado,
nunca terá fim.

Liberdade procurada,
sempre procurada,
nunca encontrada,
nunca terminará.

Redundância atingida,
sempre atingida,
nunca dela liberto...

II - Desejo

Por vezes gostava de voltar ao passado,
reencontrar-me com as raízes,
voltar a entender o porquê
de um destino tão malogrado.

Foge, passado de desilusões!
Quero ser livre, quero viver!
Livrar-me de todos os erros cometidos
e ser de novo produto de ilusões!

"Atiro-me para outro lado,
salto para o desconhecido.
Tenho um singelo vislumbre..."

III - Concretização, força.

Solo solitário,
protege a minha queda,
deixa-me navegar nas tuas imóveis
criações e sentir-me uno
com a natureza da criação!

Vou sentir-me de novo completo,
puro,
feliz,
acompanhado,
fora com a redundância,
reaparece diante mim e deixa-me viver!

Adeus e olá,
contradigo-me,
fujo à monotonia, escapo-me da rotina,
deixo de ser um robot e passo a ser apenas
um insignificante ser no meio de tantos outros
não conformados.

"Obrigado"



PS: Tenho perfeita noção que nada disto faz grande sentido, mas foi um desabafo lírico, nada mais. A música é mera cortesia, espero que agrade.