sábado, 30 de abril de 2011

Penso

Penso...

Penso numa fúnebre noite
Marcada pelo coração,
Penso num célebre devaneio
Que me invadiu sem razão.

Penso num toque inexistente
Que falta me faz,
Penso naquele olhar
Que sempre satisfaz.

Penso num muro de pedra
Que afasta transparentes sentimentos,
Penso que o cérebro se desliga
Naqueles breves momentos.

Penso...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Beco sensorial

Beco livre,
Apenas a lua
Ilumina o retorno
Ao desconhecido.

Sombras projectadas,
Cada vulto assemelha-se
À tua miragem.

Parece real,
Esta lágrima escorre agora
Por um rosto magoado,
Carente de toque humano.

Passividade na dissolução,
Procuro pulsação
Num muro de pedra.

Lá encontro ilusão.