quinta-feira, 21 de abril de 2011

Beco sensorial

Beco livre,
Apenas a lua
Ilumina o retorno
Ao desconhecido.

Sombras projectadas,
Cada vulto assemelha-se
À tua miragem.

Parece real,
Esta lágrima escorre agora
Por um rosto magoado,
Carente de toque humano.

Passividade na dissolução,
Procuro pulsação
Num muro de pedra.

Lá encontro ilusão.

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