quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sem vida

Falsa conjectura,
Quase vilipêndio misericordioso
Esbatido numa crista
De luz branca,
Divergida.

Frio abraço a composto de metal,
Sente-se o frio que emana
Da incoerência das palavras;
Dói de tanto sentir o esconder
Da vontade.

A fragilidade de duas lindas garras
Em redor de corpo quase senil,
Sugando a vida de metade bipolar,
Discreta.

Onda de choque invade futuro cadáver,
O defunto ainda vivo compartilha
Singelo momento na inocência própria
De quem arde por amor,
Sente-se a chama.

A luta intensa do frio/quente
Cria tempestades,
Indiferença é atraída para
Uma indiferença falsamente desmentida.

Clarão, partida na partida;
Não há mais energia.

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