terça-feira, 3 de maio de 2011

Um café para a memória


E o Sol doirou,
Pausa para café
Na presença de uma
Recordação.

Brilho intenso
Passa por mim
Como se ontem
Fosse hoje,
Como um passado
Sobreposto à realidade.

Conversa amena,
Toda a atenção do eu
Se centra no tu
Desaparecido,
Agridoce memória.

A fita queima,
Dá-se o salto temporal
Até um Inverno próximo,
Quente como nenhum outro;
Tudo o resto é conto.

Onde se perde
Tão feliz vulto
Que desperta emoções?

Já não há café,
As areias estão espalhadas,
Perdidas.

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