terça-feira, 11 de outubro de 2011

Fantasmas do Vazio


Sente...
No momento que passa
Encontra o local exacto,
Medita...

Passa devagar
Este segundo;
Arrasta-se, vagaroso,
Na busca de algo perdido,
Esquecido.

No fecho da cortina
Observa-se o nada,
A terminação
Da continuação
De uma esfera infinita.

Um segundo passou,
E no caminho do segundo acto
Continua lento
O actual,
Continua o olhar
Para o inexistente.

Distingue
Céu de Inferno,
Digere este segundo segundo
Como se o primeiro se tratasse.

Na distância,
Procura os Fantasmas do Vazio,
Eles por lá andam.

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