quinta-feira, 3 de março de 2011

Novo plano

Vagueio,
Gostaria de sentir um espírito
Audaz,
Fazer análise mordaz
Da sua existência psíquica.

Compactuo com a sombra
De uma nua árvore,
Entranhas podres
Desprovidas de alma
Que as salve.

Onde assino passagem para
Um novo plano?
Existência questiono todo dia,
Será esta realidade apenas
O inferno que prepara para
Eterno descanso?

Estarei a racionalizar o inexistente?
Leve conjectura que me prende
Numa redundância crescente,
Sem saída aparente.

Impulsos eléctricos,
Gostaria de acreditar.

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