segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Carta para Eu

Olá Eu,
Sempre perdido,
Disfuncional,
Procuras perder sem derrota
Uma vitória sempre fácil.

Só Tu
Consegues deturpar
A realidade fina e pura
De um grão de Luar
Numa noite coberta.

Só Tu
Pretendes alcançar o inatingível,
Mover o inamovível
E criar o impossível,
Assumindo responsabilidade
Pelos erros e misconcepções
De outrém.

Oh Eu,
Porque não consegues viver em desafogo
Sem morosidade,
Os demais fazem-no,
Devias tentar!
O refugio no subterfúgio
É algo atractivo!

Porquê Eu?
Porque te escondes
Numa casa
Que nem Tu pareces entender?

1 comentário:

  1. Talvez, deves ser dos poucos!
    Esta um pouco confuso este poema, mas gosto da essencia.

    ResponderEliminar