Falsa conjectura,
Quase vilipêndio misericordioso
Esbatido numa crista
De luz branca,
Divergida.
Frio abraço a composto de metal,
Sente-se o frio que emana
Da incoerência das palavras;
Dói de tanto sentir o esconder
Da vontade.
A fragilidade de duas lindas garras
Em redor de corpo quase senil,
Sugando a vida de metade bipolar,
Discreta.
Onda de choque invade futuro cadáver,
O defunto ainda vivo compartilha
Singelo momento na inocência própria
De quem arde por amor,
Sente-se a chama.
A luta intensa do frio/quente
Cria tempestades,
Indiferença é atraída para
Uma indiferença falsamente desmentida.
Clarão, partida na partida;
Não há mais energia.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
Pasta de papel
Por
J.
Tabuleiro sem peças,
Incompleto.
Tombo qual castelo de cartas,
Procurando aquele retalho de puzzle
Em defeito.
Estrada sem saída,
Ficaste com o mapa
Que indicaria o caminho
Para aquele às de espadas
Escondido num recanto escuro,
Sozinho,
Sem vida,
Quase pasta de papel.
O silêncio tumultuoso
De uma noite negra
Transforma solitário caminho
Numa descida ao centro
Do frio Universo.
Incompleto.
Tombo qual castelo de cartas,
Procurando aquele retalho de puzzle
Em defeito.
Estrada sem saída,
Ficaste com o mapa
Que indicaria o caminho
Para aquele às de espadas
Escondido num recanto escuro,
Sozinho,
Sem vida,
Quase pasta de papel.
O silêncio tumultuoso
De uma noite negra
Transforma solitário caminho
Numa descida ao centro
Do frio Universo.
A quarta Sinapse
Por
J.
Contra-trilogia,
Pseudo-anarquia
De uma organização
Desfeita pela geração espontânea
De um negrume reflectido.
Falta vida, electricidade,
Motricidade
Desconhecida
Para uma centopeia
Descalça, dissimulada.
Récita energética
De silencioso declamador,
Peça gratuita
Em troca de vivos electrões.
Oh, Deus,
Acorda-me deste sono
Sobressaltado,
Confere-me energia!
Pseudo-anarquia
De uma organização
Desfeita pela geração espontânea
De um negrume reflectido.
Falta vida, electricidade,
Motricidade
Desconhecida
Para uma centopeia
Descalça, dissimulada.
Récita energética
De silencioso declamador,
Peça gratuita
Em troca de vivos electrões.
Oh, Deus,
Acorda-me deste sono
Sobressaltado,
Confere-me energia!
Um café para a memória
Por
J.

E o Sol doirou,
Pausa para café
Na presença de uma
Recordação.
Brilho intenso
Passa por mim
Como se ontem
Fosse hoje,
Como um passado
Sobreposto à realidade.
Conversa amena,
Toda a atenção do eu
Se centra no tu
Desaparecido,
Agridoce memória.
A fita queima,
Dá-se o salto temporal
Até um Inverno próximo,
Quente como nenhum outro;
Tudo o resto é conto.
Onde se perde
Tão feliz vulto
Que desperta emoções?
Já não há café,
As areias estão espalhadas,
Perdidas.
sábado, 30 de abril de 2011
Penso
Por
J.
Penso...
Penso numa fúnebre noite
Marcada pelo coração,
Penso num célebre devaneio
Que me invadiu sem razão.
Penso num toque inexistente
Que falta me faz,
Penso naquele olhar
Que sempre satisfaz.
Penso num muro de pedra
Que afasta transparentes sentimentos,
Penso que o cérebro se desliga
Naqueles breves momentos.
Penso...
Penso numa fúnebre noite
Marcada pelo coração,
Penso num célebre devaneio
Que me invadiu sem razão.
Penso num toque inexistente
Que falta me faz,
Penso naquele olhar
Que sempre satisfaz.
Penso num muro de pedra
Que afasta transparentes sentimentos,
Penso que o cérebro se desliga
Naqueles breves momentos.
Penso...
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Beco sensorial
Por
J.
Beco livre,
Apenas a lua
Ilumina o retorno
Ao desconhecido.
Sombras projectadas,
Cada vulto assemelha-se
À tua miragem.
Parece real,
Esta lágrima escorre agora
Por um rosto magoado,
Carente de toque humano.
Passividade na dissolução,
Procuro pulsação
Num muro de pedra.
Lá encontro ilusão.
sábado, 16 de abril de 2011
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