sábado, 18 de dezembro de 2010

(Com) Sem Rumo

Presença,
Procuro nos caminhos sinuosos
Um local de repouso
Para me reencontrar com a imaginação.

Rumo perdido,
O comboio descarrilou
Com um estrondoso som,
Qual metal a embater com pedra,
Tornando-se retorcido.

Gostava de te ter a meu lado
Nos bons e maus momentos,
Reencontrar o caminho
E comprar novo bilhete para uma viagem
Que poderá ainda ir a meio.

Gostava de poder contar com
A tua presença brilhante,
O teu espírito que ilumina
A escuridão
Do meu coração
E me torna de novo numa criança,
Alegre por descer o seu primeiro
Corrimão sem ter medo de se magoar.

O terreno sinuoso interpõe-se
Entre duas viv'almas afastadas,
O poder de duas pessoas
Poderá suplantar as altas falésias
De crenças desgastadas.

A força de vontade é a chave
Para a felicidade.

Por vezes sinto-me um peixe,
A memória é longa mas o sentimento
Renova-se em períodos curtos.

Quero transpor a barreira,
Quero continuar a percorrer a escuridão
Com o simples poder da tua luz,
Quero ser uno e não duo,
Quero simplesmente a tua palavra...

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