segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Viagem

Viagem,
O destino é um e um só,
Não pretendo levar amizades
Para conferências à chuva
Sobre momentos passados,
Pretendo embarcar sem rumo ou destino
Conhecido,
Explorar novos velhos locais,
Onde apenas a cor muda,
Onde o olhar é um novo.

Passam os verdejantes pastos,
Fica para trás a pobreza cinzenta da cidade
E de (quase) todos as que acompanham.

Abstraio-me do presente,
O mundo encontra-se ausente,
Demente,
Não havendo som estridente
Que quebre a corrente
Do vento,
Esse mesmo,
Que nunca mente.

Desembarco no destino,
A ultima ceia da semana foi do meu agrado.

Abro os olhos,
Imediatamente preenchidos pelo intenso
Brilho de uma estranha clareza mental.

Esmorece o brilho,
Consigo finalmente captar os sons
Do paraíso,
Sou inundado por esperança
E ganho força e segurança
Para novidade.

Sentirei falta de ti,
Passado,
Mas o
Futuro está
Presente para me guiar
Pelos caminhos de luz,
Verdejantes e irracionais,
Felizes!

"Carpe diem quam minimum credula postero
Aproveita o momento confiando o menos possível no amanhã"

2 comentários:

  1. muito distinto do habitual, incrivelmente bom *

    CARPE DIEM!

    ResponderEliminar
  2. Obrigado amiga. É bom ver que alguém gosta! XD

    Agora a sério, sabes que eu gosto de explorar vários tipos de escrita, e agora nos poemas que redijo "procuro" (entre muitas aspas mesmo) explorar a criatividade ao máximo. Ando a inspirar-me noutros tipos de escrita para maximizar o meu potencial, penso eu de que :)

    Beijinho*

    ResponderEliminar