domingo, 2 de janeiro de 2011

Onde estás tu?

Tempestade aproxima-se,
A cautela ficou enclausurada num canto qualquer,
O tempo escuro e frio chegou
Para aquecer a destruição que sinto.

Preciso de partir algo,
Esquecer aqueles dias passados perto de ti,
Onde a tua companhia era indispensável
À minha boa-vivência,
Perto daquele prédio que gosto de chamar
Coração.

Murro na parede,
Quero compreender o que se passa!
Preenchido e vazio,
Encontro-me à deriva num oceano de sensações
Indescritíveis.

Onde estás tu?

A distância pesa no meu corpo,
Grito penosamente com os lábios fechados
Por mais um dia,
Mais uma hora,
Mais um minuto,
Mais um olhar...

Onde estás tu?

Preso na liberdade do mundo
Apenas tenho a memória para viver de novo
Tempos passados na companhia perfeita
De um ser único.

Onde estás tu?

Eterna questão que nunca irá ser respondida,
Pseudo-retórica...

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