quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Repugnante desejo

Deixem-me
Pensamentos sombrios,
Tormentas passadas
E presentes.

Não!
Tento não ouvir a voz,
As suas ordens acatar,
Atenção desviar
De tormenta atroz.

Porque tentas apoderar-te
De do meu corpo?
Questão inocente
De mim para mim,
Resposta ausente,
Dor sem fim.

Escuridão,
Qual a razão?
Incitas-me a colocar
Pontos finais
Em vez de vírgulas,
Quero que a escrita
Prossiga!

Não aguento nem mais
Um pico de insensatez!
Persigo paz de espírito
Sem saber que sentido lhe dar.

Dividido,
Desaparecendo
Num nevoeiro de sensações,
Procuro respostas
Para uma ignorância sábia
Que sempre me persegue,
Eterno dia de Inverno.

Como sair deste Inferno?
O controlo foi perdido
Na vírgula passada.

Entrego a soberania
Dos meus poderes a ti,
Oh ser todo-o-poderoso.

A liberdade que desejo
Torna-se na voz insignificante,
Conquista-me de rompante
Um desejo repugnante
De um último bocejo.

1 comentário:

  1. Estas do meu lado e isso é o que me importa!ão espero mais do que isso, o teu melhor basta-me, porque eu tambem nao sei o que estas a passar, tento perceber mas nem sempre compreendo tudo! E estamos aqui os 2 um para o outro e só isso é que importa!
    Adoro-te*

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